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E Deus Filho se fez criança!

E Deus Filho se fez criança!

Leitura Bíblica: João 1,1-4, 10-14

A Bíblia nos participa que a criança é a esperança do mundo e é também o que há de melhor na humanidade (Ariovaldo Ramos). O evangelista João, no seu prólogo, falando a respeito do nascimento e vinda de Jesus ao mundo, nos lembra que “... o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade...” (Jo 1.14). Ao tomarmos João 1.14, com todo literalismo que lhe é inerente, cremos que o evangelista está afirmando que “Deus virou gente”! Numa perspectiva mais contemporânea, é o mesmo que dizer: “Deus se fez criança, na pessoa do Seu Filho”!

 Jesus estabeleceu um importante paradigma para a participação e ingresso no Seu Reino: é fundamental nos tornarmos como crianças! Num certo sentido, Ele contrariou tudo que as pessoas pensavam entender sobre Deus, sobre Si e Seu Reino, quando disse “se vós não vos converterdes e não vos tornades como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mt 18.3). Diferente de qualquer outra concepção religiosa, as palavras de Jesus evocam a criança como um símbolo... Jesus ao pronunciar essa assertiva, toma a criança como modelo para ingresso/entrada no Reino de Deus. Para Ariovaldo Ramos, a criança é a melhor parte da humanidade.

 A primeira promessa do nascimento de um/a criança/menino está registrada em Gênesis. Assim, a Trindade prometeu uma criança, um descendente da mulher que feriria a cabeça da serpente [No entanto, a serpente lhe poderá ferir apenas o calcanhar]. Os profetas, cada qual a seu tempo, estavam por lembrar a chegada de uma criança. Assim, Isaías profetizou: “porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6). 

Um grande amigo certa vez me disse: “a criança é nossa oportunidade mais próxima do Reino de alegria do Senhor” (Welinton Pereira da Silva). Isso nos remete a um dito fundamental de Jesus: “E quem der de beber, ainda que seja um copo de água fria, a um destes pequeninos (...) de modo algum perderá o seu galardão” (Mt 10.42). O problema do nosso cristianismo e da nossa sociedade, “dita cristã”, é que sempre fazemos diferenciação entre os pequeninos... Mas, Jesus não diferenciou os pequeninos... Há um sentido latente no texto escatológico de Mateus, pois quando damos de comer ou de beber, cobrimos ou vestimos, acolhemos ou hospedamos, visitamos ou cuidamos de um só dos mais pequeninos, é a Jesus que estamos fazendo...

A Bíblia é um livro que tem a criança como um de seus principais tema, por isso alguns teólogos tendem a dizer que a Bíblia é um livro para a criança. A propósito, nenhum outro livro coloca a criança como centro de sua História como a Bíblia o faz. Ao lermos o AT, temos mais de 3 mil anos de História ambientando/preparando a chegada de uma criança. No NT, a criança é o símbolo de esperança e salvação do mundo... Simeão, ao tomar Jesus nos seus braços, declarou: “Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra, porque os meus olhos já viram a tua salvação” (Lc 2.29-30).  

 

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